Passou dias chorando. Algumas vezes de tristeza, outras de alegria.
De tanto provar das próprias lágrimas, não sabia mais distinguir o salgado do doce. E não via mais sentido em separar o sal do açúcar.
Agora guarda os dois no mesmo recipiente.
Transbordando de Flores
"Pois, trasbordando de flores a calma dos lagos zangou-se. A rosa dos ventos danou-se. O leito do rio fartou-se e inundou de água doce, a amargura do mar."
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
Osteogenesis Imperfecta
Já me quebrei tantas vezes...
Da última os estilhaços viraram pó.
Guardei o pó com muito cuidado só para mim.
Esse pó nada mais é do que todo o amor que havia em meu coração.
E eu não quero dividir com ninguém.
Não queria dividir...
Agora o pó está escapando por entre meus dedos.
Não quero que ele escorra, mas também não consigo evitar.
Enquanto ele cai outra pessoa recolhe.
E se ela recolher tudo, ficarei em suas mãos.
A pessoa vai me dominar.
E eu estou apavorada.
E ainda assim, eu quero que ela me domine.
Quero que ela termine o que começou.
Da última os estilhaços viraram pó.
Guardei o pó com muito cuidado só para mim.
Esse pó nada mais é do que todo o amor que havia em meu coração.
E eu não quero dividir com ninguém.
Não queria dividir...
Agora o pó está escapando por entre meus dedos.
Não quero que ele escorra, mas também não consigo evitar.
Enquanto ele cai outra pessoa recolhe.
E se ela recolher tudo, ficarei em suas mãos.
A pessoa vai me dominar.
E eu estou apavorada.
E ainda assim, eu quero que ela me domine.
Quero que ela termine o que começou.
sábado, 26 de março de 2016
Era uma vez...
...Uma linda princesinha que assassinou brutalmente um sapo quando ele tentava se passar por príncipe.
domingo, 6 de março de 2016
Déjà Vu
domingo, 21 de fevereiro de 2016
domingo, 14 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Antes de morrer tenho que:
- Aprender libras.
- Passear em Belém.
- Perder o medo de dirigir.
- Aprender dança do ventre.
- Nadar com golfinhos em Fernando de Noronha.
- Conhecer a praia que desaparece.
- Caminhar pelas ruas de casinhas brancas da Grécia.
- Perder o medo de altura.
- Publicar um livro.
- Construir minha casa dos sonhos.
- Aprender a fazer gifs
- Assistir uma ópera.
- Aprender inglês.
- Participar de uma pescaria.
- Receber uma serenata.
- Exterminar o máximo de aranhas possível.
- ...
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Perdida
O comodismo era conveniente. Mas eu lutei contra ele.
Me manter na zona de conforto era conveniente.
Também lutei contra isso.
Porém, um coração apaixonado...
Quem consegue lutar contra ele?
Me manter na zona de conforto era conveniente.
Também lutei contra isso.
Porém, um coração apaixonado...
Quem consegue lutar contra ele?
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
O que aprendi...
...Assistindo a Maldição da Flor Dourada:
Antes de se envolver com um rapaz com idade para ser seu filho, certifique-se de não estar casada com o pai dele!
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
sábado, 7 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Conhecendo Gerry
Há alguns anos, assisti um filme sobre vampiros. A trama era meio louca. Judas, o que traiu Jesus por 30 moedas de prata, dava origem aos sugadores de sangue. Mas isso não importa. Lembro que fiquei apaixonada pelo desconhecido ator que interpretava Drácula. Achei ele tão lindo...
Tempos depois, vi a chamada de Átila, o Huno no meu canal preferido na época: USA. Tive que assistir o filme. Quem era aquele homem lindo???
Por fim, um belo dia no cinema decidi por Cazuza em vez de 300. Não me arrependi da escolha. Mas deveria ter assistido 300 também. Quem era aquele ator? Tão masculino, tão bonito...
Naquela época eu não me ligava muito nos créditos.
Imagina minha surpresa ao perceber que era o mesmo ator nas três produções?
Ê menina distraida...
Imagina minha surpresa ao perceber que era o mesmo ator nas três produções?
Ê menina distraida...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
Sou o que Sou
Uma vida inteira baseada em provar pra todo mundo que eu não preciso provar nada pra ninguém.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Decisões
Desde que os príncipes começaram a virar princesas, nunca mais quis saber de beijar sapos. E caminhando pela floresta encontrei tipos mais interessantes...
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
A Princesa e o Ogro
Era uma vez uma linda princesinha que costumava passear solitária pela floresta. Até que um dia um ogro cruzou o seu caminho.
A principio ela não teve medo dele. Até porque mesmo sendo um ogro, ele não aparentava ser malvado.
O ogro contou que caminhava pela floresta buscando inspiração para escrever seus poemas.
A princesinha ficou encantada por ter conhecido um ogro poeta e iniciou uma bela amizade com ele.
Ela espera que um dia o ogro escreva um poema inspirado nela.
A principio ela não teve medo dele. Até porque mesmo sendo um ogro, ele não aparentava ser malvado.
O ogro contou que caminhava pela floresta buscando inspiração para escrever seus poemas.
A princesinha ficou encantada por ter conhecido um ogro poeta e iniciou uma bela amizade com ele.
Ela espera que um dia o ogro escreva um poema inspirado nela.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Os sonhos voltaram
Depois de algum tempo não lembrando de praticamente nada dos meus sonhos, finalmente voltei a lembrar.
Mas não sei se isso é bom.
Hoje tive dois sonhos estranhos.
1º Sonho
Havia uma lojinha simples roupa, ao lado de uma outra que não lembro o que vendia.
A lojinha foi crescendo e crescendo. O dono acabou se tornando um colega, já que eu era uma cliente assídua e acompanhei toda a evolução dos negócios.
A loja virou um sucesso. Chique. Para apessoas de elite.
Mas o dono (que eu via o rosto perfeitamente e agora não lembro de absolutamente nada) mudou seu comportamento. No inicio era muito simples e simpático, depois do sucesso, notava-se uma certa arrogância misturada a sua nova aparência. Agora ele ostentava um ar superior por cima de todo o visual cuidadosamente elaborado.
Um dia eu estava me olhando no espelho perto dos provadores, quando ouvi o dono fazer uma piada (algo como "ah se te descobrem") com o nome (impronunciável, algo de origem japonesa) de uma pessoa que estava num dos provadores, e se dirigiu a frente da loja.
Me aproximei e vi um homem lindo saindo do provador em questão. Moreno, alto e lindo. Uma cópia exata de Taylor Lautner.
Fiquei paralisada contemplando tal beleza bem ali na minha frente. Ele estava com a camisa aberta e a calça estava caindo. Inevitavelmente eu olhei e percebi algo muito estranho.
Vendo que havia descoberto seu segredo ele tentou me acalmar dizendo que podia explicar.
Na verdade, era uma mulher que transformou seu corpo para obter aquela aparência.
Eu estava completamente vidrada. O fato de ter visto um órgão sexual feminino, naquele corpo extremamente masculino, não me abalou em nada.
Nos apaixonamos ali. E lembro que depois estávamos numa praia. Muitos beijos, risos e diversão.
2º Sonho
Estava voltando para casa. Descendo a rua comprida que dava para a entrada do meu bairro. Cortando essa rua há um valão nojento. E na esquina um pequeno comercio, cujo dono me manteve ocupada cultivando uma paixonite durante um breve período da minha adolescência.
Não sei se é relevante, mas ele era casado na época (e ainda é), e sua esposa tem o mesmo nome que eu.
Enfim, eu estava descendo a rua com meus dois filhos. Mas eles eram bem menores do que são hoje (mas isso não quer dizer nada, porque para as mães os filhos sempre serão crianças).
O menino vinha do meu lado e a menina no meu colo.
Quando me assusto como que vejo no céu. Eu paro e olho abismada em todas as direções. Vários ciclones se formando.
É uma visão linda e assustadora. E eu sei que por mais que eu corra, nunca chegaria em casa a tempo de abrigar as crianças. Mesmo assim eu corro desesperada com eles.
Sou lenta com duas crianças atreladas a mim. Uma agarrada aos meus quadris e outra no colo. Mesmo assim dou o máximo de mim.
A rua esta quase vazia. Mas ainda há algumas pessoa correndo e gritando. Até que ouço alguém me indicando um caminho. Ele abre o portão e me puxa pra varanda junto com várias outras pessoas.
Minha paixonite de adolescência me deu abrigo. A porta da sala está aberta. Dou uma rápida espiada
e vejo muitas pessoas estão la dentro.
Escutamos o estrondo de coisas sendo destruídas. O céu, que estava parcialmente nublado e claro, agora tornou pavorosamente escuro.
Mesmo debaixo da cobertura a chuva nos alcança. Meus filhos agarrados a mim e eu me sentindo totalmente impotente de não poder fazer mais nada para protege-los.
Peço para deixar as crianças entrarem. Rapidamente, Branco (eu me referia a ele assim por causa da semelhança com o jogador de futebol, que por acaso eu também era apaixonada) as encaixou no meio do povo aglomerado na pequena sala.
E é aí que tudo começa a dar errado.
Eu percebo que estou sozinha com Branco e outros homens. Entre eles o dono da loja do primeiro sonho.
E todos me olham de u jeito que me dá arrepios.
O dono da loja me acusa de ter ignorado sua presença e me envolvido com "uma sapatão maldita".
E tenta me beijar. Automaticamente eu o repudio. Inconformado ele me da um tapa.
Os outros riem.
Me sinto uma deliciosa e pequena refeição diante da apreciação de meia duzia de peões famintos.
Um a um investem contra mim. E eu luto com todos. Tento resistir o máximo que posso.
Num momento de muita adrenalina eu corro e pulo o muro, mas sou atingida por dois tiros. Não tenho certeza, mas acho que foi o Branco que atirou.
Caio do outro lado do muro sangrando.Não sei exatamente onde estou ferida. Só quero sair dali imediatamente.
Consigo ficar invisível e flutuar, ainda deitada, para dentro do rio (tem um sonho que sempre se repetia, onde eu era uma bruxa muito poderosa que lutava contra as forças do mal).
Quando o bando chega la fora não entendem nada. Olham para a caçada onde eu deveria estar caída e só tem um espaço vazio. Estou lentamente seguindo o curso do rio para ficar fora do alcance daquelas criaturas.
Sinto muita dor.
Percebo que os tornados desapareceram. Mas o céu continua escuro. Parecendo noite.
Então vem a dor maior. Meus filhos!
E se usarem eles para se vingar de mim?
Não tenho como voltar lá nessas condições. Ferida e sem saber até quando meus poderes vão funcionar.
E nesse tormento o "sonho" termina.
Mas não sei se isso é bom.
Hoje tive dois sonhos estranhos.
1º Sonho
Havia uma lojinha simples roupa, ao lado de uma outra que não lembro o que vendia.
A lojinha foi crescendo e crescendo. O dono acabou se tornando um colega, já que eu era uma cliente assídua e acompanhei toda a evolução dos negócios.
A loja virou um sucesso. Chique. Para apessoas de elite.
Mas o dono (que eu via o rosto perfeitamente e agora não lembro de absolutamente nada) mudou seu comportamento. No inicio era muito simples e simpático, depois do sucesso, notava-se uma certa arrogância misturada a sua nova aparência. Agora ele ostentava um ar superior por cima de todo o visual cuidadosamente elaborado.
Um dia eu estava me olhando no espelho perto dos provadores, quando ouvi o dono fazer uma piada (algo como "ah se te descobrem") com o nome (impronunciável, algo de origem japonesa) de uma pessoa que estava num dos provadores, e se dirigiu a frente da loja.
Me aproximei e vi um homem lindo saindo do provador em questão. Moreno, alto e lindo. Uma cópia exata de Taylor Lautner.
Fiquei paralisada contemplando tal beleza bem ali na minha frente. Ele estava com a camisa aberta e a calça estava caindo. Inevitavelmente eu olhei e percebi algo muito estranho.
Vendo que havia descoberto seu segredo ele tentou me acalmar dizendo que podia explicar.
Na verdade, era uma mulher que transformou seu corpo para obter aquela aparência.
Eu estava completamente vidrada. O fato de ter visto um órgão sexual feminino, naquele corpo extremamente masculino, não me abalou em nada.
Nos apaixonamos ali. E lembro que depois estávamos numa praia. Muitos beijos, risos e diversão.
2º Sonho
Estava voltando para casa. Descendo a rua comprida que dava para a entrada do meu bairro. Cortando essa rua há um valão nojento. E na esquina um pequeno comercio, cujo dono me manteve ocupada cultivando uma paixonite durante um breve período da minha adolescência.
Não sei se é relevante, mas ele era casado na época (e ainda é), e sua esposa tem o mesmo nome que eu.
Enfim, eu estava descendo a rua com meus dois filhos. Mas eles eram bem menores do que são hoje (mas isso não quer dizer nada, porque para as mães os filhos sempre serão crianças).
O menino vinha do meu lado e a menina no meu colo.
Quando me assusto como que vejo no céu. Eu paro e olho abismada em todas as direções. Vários ciclones se formando.
É uma visão linda e assustadora. E eu sei que por mais que eu corra, nunca chegaria em casa a tempo de abrigar as crianças. Mesmo assim eu corro desesperada com eles.
Sou lenta com duas crianças atreladas a mim. Uma agarrada aos meus quadris e outra no colo. Mesmo assim dou o máximo de mim.
A rua esta quase vazia. Mas ainda há algumas pessoa correndo e gritando. Até que ouço alguém me indicando um caminho. Ele abre o portão e me puxa pra varanda junto com várias outras pessoas.
Minha paixonite de adolescência me deu abrigo. A porta da sala está aberta. Dou uma rápida espiada
e vejo muitas pessoas estão la dentro.
Escutamos o estrondo de coisas sendo destruídas. O céu, que estava parcialmente nublado e claro, agora tornou pavorosamente escuro.
Mesmo debaixo da cobertura a chuva nos alcança. Meus filhos agarrados a mim e eu me sentindo totalmente impotente de não poder fazer mais nada para protege-los.
Peço para deixar as crianças entrarem. Rapidamente, Branco (eu me referia a ele assim por causa da semelhança com o jogador de futebol, que por acaso eu também era apaixonada) as encaixou no meio do povo aglomerado na pequena sala.
E é aí que tudo começa a dar errado.
Eu percebo que estou sozinha com Branco e outros homens. Entre eles o dono da loja do primeiro sonho.
E todos me olham de u jeito que me dá arrepios.
O dono da loja me acusa de ter ignorado sua presença e me envolvido com "uma sapatão maldita".
E tenta me beijar. Automaticamente eu o repudio. Inconformado ele me da um tapa.
Os outros riem.
Me sinto uma deliciosa e pequena refeição diante da apreciação de meia duzia de peões famintos.
Um a um investem contra mim. E eu luto com todos. Tento resistir o máximo que posso.
Num momento de muita adrenalina eu corro e pulo o muro, mas sou atingida por dois tiros. Não tenho certeza, mas acho que foi o Branco que atirou.
Caio do outro lado do muro sangrando.Não sei exatamente onde estou ferida. Só quero sair dali imediatamente.
Consigo ficar invisível e flutuar, ainda deitada, para dentro do rio (tem um sonho que sempre se repetia, onde eu era uma bruxa muito poderosa que lutava contra as forças do mal).
Quando o bando chega la fora não entendem nada. Olham para a caçada onde eu deveria estar caída e só tem um espaço vazio. Estou lentamente seguindo o curso do rio para ficar fora do alcance daquelas criaturas.
Sinto muita dor.
Percebo que os tornados desapareceram. Mas o céu continua escuro. Parecendo noite.
Então vem a dor maior. Meus filhos!
E se usarem eles para se vingar de mim?
Não tenho como voltar lá nessas condições. Ferida e sem saber até quando meus poderes vão funcionar.
E nesse tormento o "sonho" termina.
domingo, 7 de julho de 2013
Comunicação
"Quero ter alguém com quem conversar..."
Alguém mais inteligente e mais racional do que eu, por favor!
Ah, e com sensibilidade também.
Alguém mais inteligente e mais racional do que eu, por favor!
Ah, e com sensibilidade também.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Há muito havia perdido a sanidade...
Porém, sabia mentir.
Mentia tão bem, que ninguém desconfiava de sua loucura.
Mentia tão bem, que ninguém desconfiava de sua loucura.
domingo, 30 de junho de 2013
Vida de escada
sexta-feira, 21 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
Memórias
Um dia escrevi sobre essa garota que, depois de uma terrível desilusão, perde completamente a memória. E consequentemente vaga pelas ruas de uma cidadezinha costeira sem saber quem é. Porém, conhece pessoas boas que a acolhem. E assim passa a viver uma realidade totalmente nova. Sem mágoas ou rancores, lembranças do passado ou expectativas pro futuro. Vivencia apenas o presente. Até que um dia o passado a encontra e ela tem que enfrentá-lo.
Familiar?
Sim. Muito! Escrevia sobre mim e nem percebi.
Na época não terminei de escrever porque não consegui definir o final da mocinha. A dúvida era: se ela voltaria viver o passado de onde parou ou continuaria com sua nova vida.
Agora posso terminar o que comecei ha alguns anos. Não consegui esquecer completamente do meu passado, mas boa parte dele estava perdido nas profundezas do meu subconsciente.
Recuperei boa parte. O suficiente pra rescrever o final da minha própria história.
Não! Não vou recomeçar de onde parei la atrás. Vou continuar seguindo em frente com minha vida.
Chega de dores do passado e esperanças futuras.
Tal qual um viciado em recuperação, agora vivo um dia de cada vez.
Só me interessa o hoje.
E viva o presente!!!
Familiar?
Sim. Muito! Escrevia sobre mim e nem percebi.
Na época não terminei de escrever porque não consegui definir o final da mocinha. A dúvida era: se ela voltaria viver o passado de onde parou ou continuaria com sua nova vida.
Agora posso terminar o que comecei ha alguns anos. Não consegui esquecer completamente do meu passado, mas boa parte dele estava perdido nas profundezas do meu subconsciente.
Recuperei boa parte. O suficiente pra rescrever o final da minha própria história.
Não! Não vou recomeçar de onde parei la atrás. Vou continuar seguindo em frente com minha vida.
Chega de dores do passado e esperanças futuras.
Tal qual um viciado em recuperação, agora vivo um dia de cada vez.
Só me interessa o hoje.
E viva o presente!!!
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Regressão
Acidentalmente acionei o botão que regula a viagem no tempo. Cada vez mais lembranças tem sido resgatadas das profundezas do meu subconsciente.
Antes eu queria mante-las muito bem trancadas. Acreditando que dessa maneira, eu estaria segura.
Agora vejo que só perdi tempo me torturando. E estou disposta a mudar esta situação.
Uma enxurrada de memorias esquecidas tem vindo a tona. Entre elas a de quando eu tinha uns 8 ou 9 anos. Naquela época eu vivia escrevendo tudo o que vinha a minha cabeça.
Lembro que detalhei num diário minha paixonite por um garoto da rua. Ele era alto, mais velho e colorido (cor de caramelo). O tipo que, fisicamente claro, me atrai até hoje!
Meu pai leu sobre o menino e, como qualquer pessoa ignorante faria, brigou comigo e despedaçou meu diário. Minha mãe ficou louca. Eles brigaram e eu parei de escrever.
Com quase 14 anos, passei a usar minhas agendas como diário. Toda a minha vida ficava exposta nelas. Desenvolvi uma serie de códigos secretos para barrar os intrometidos e curiosos. Não adiantou. Num belo dia uma dessas agendas, a mais importante de todas, caiu em mão erradas.
Mais papeis picados! E com eles lembranças preciosas, e algumas dolorosas, se perderam. E aos poucos desisti das agendas e destruí as que restaram. Por isso criei um blog. Na verdade criei vários, eu vivia perdendo eles por limite de espaço excedido.
E aí está o motivo de eu tanto me fechar para as pessoas. Elas se incomodam demais comigo e com o que eu penso. Ou escrevo.
Antes eu queria mante-las muito bem trancadas. Acreditando que dessa maneira, eu estaria segura.
Agora vejo que só perdi tempo me torturando. E estou disposta a mudar esta situação.
Uma enxurrada de memorias esquecidas tem vindo a tona. Entre elas a de quando eu tinha uns 8 ou 9 anos. Naquela época eu vivia escrevendo tudo o que vinha a minha cabeça.
Lembro que detalhei num diário minha paixonite por um garoto da rua. Ele era alto, mais velho e colorido (cor de caramelo). O tipo que, fisicamente claro, me atrai até hoje!
Meu pai leu sobre o menino e, como qualquer pessoa ignorante faria, brigou comigo e despedaçou meu diário. Minha mãe ficou louca. Eles brigaram e eu parei de escrever.
Com quase 14 anos, passei a usar minhas agendas como diário. Toda a minha vida ficava exposta nelas. Desenvolvi uma serie de códigos secretos para barrar os intrometidos e curiosos. Não adiantou. Num belo dia uma dessas agendas, a mais importante de todas, caiu em mão erradas.
Mais papeis picados! E com eles lembranças preciosas, e algumas dolorosas, se perderam. E aos poucos desisti das agendas e destruí as que restaram. Por isso criei um blog. Na verdade criei vários, eu vivia perdendo eles por limite de espaço excedido.
E aí está o motivo de eu tanto me fechar para as pessoas. Elas se incomodam demais comigo e com o que eu penso. Ou escrevo.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Certezas
Quando chega ao ponto, de você precisar pedir para uma pessoa escolher entre você e outra. É porque na verdade, ela já escolheu.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Desmascarado
Demorou, mas finalmente consegui enxergar as coisas como elas realmente são. Tenho uma intuição muito forte em relação as pessoas. Porém, as vezes eu não dou ouvidos. E quase sempre me dou mal.
Eu já sabia que uma certa pessoa de feições angelicais, que sempre me deixou em segundo plano em sua vida, pensava coisas não muito agradáveis sobre mim. Preferi fingir que não ligava. E com isso, a situação foi tornando-se insuportável.
Decidi me afastar para evitar maiores problemas. Afinal, ainda nutria um forte sentimento por essa criatura. E não tinha a menor intenção de brigar com ela.
Porém, depois de receber mensagens calorosas do tal "anjo", me dei conta de que me afastar dele foi a melhor coisa que fiz! Faço questão de postar um trecho da mensagem, para sempre me lembrar de que não devo nunca mais abrir meu coração. Para ninguém!
Eis a mensagem:
"Nem tenho raiva sabia... Tenho pena, pq agora tenho a certeza que eu fui a melhor coisa que vc teve na vida... E duvido que Deus vá te dar outra... Isso não se faz com as pessoas. Depois eu que sou o preconceituoso... o que pune as pessoas. E quanto a entender... Só achei que depois das coisas q eu te disse, vc teria a ombridade de ser sincera... Mas é ótimo ver que no final das contas, não fui eu o filho da puta. Tentei ficar em silêncio para vc ver a merda que vc tá fazendo, mas não adianta, vc quer mesmo chafurdar na lama... Então fique a vontade... Vá viver a versão editada de vida que vc merece. "
E com essas palavras, o "anjo" se revela!
Preciso mesmo de um "amigo" desses? |
Enfim, acabou me fazendo um grande favor. Obrigada "anjo", por revelar o seu verdadeiro eu!
Nunca mais ficarei tão vulnerável!
domingo, 7 de abril de 2013
Lembranças
Estava ouvindo esta música e lembrei de uma pessoa querida. O problema é que estou tentando esquecê-la. E apesar do meu empenho, não está dando muito certo. Essa lembrança me persegue como uma sombra. Sinto sua presença nas músicas, filmes... Até nos sonhos ela me aflige.
Estou num terrível estado de constante dor. Quero esquecer para que a dor termine. Ou, que pelo menos se torne mais suave. Por mais que eu tente, não consigo ser forte.
Não o tempo todo.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Atual Estado das Coisas
Não importa quantas pessoas você conheça, a quantidade de amigos que possui ou se uma multidão está a sua volta..
Quando mais precisamos, sempre estamos sozinhos.
Quando mais precisamos, sempre estamos sozinhos.
terça-feira, 2 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
sábado, 30 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
Tá chegando a hora!
"Eu fui condenado
Sem merecimento, por um sentimento
Por uma paixão, violenta emoção pois
Amar foi meu delito, mas foi um sonho tão bonito
Hoje estou no fim, senhora liberdade
Abre as asas sobre mim"
Abre as asas sobre mim"
sábado, 23 de março de 2013
Adeus Amor
Eu já fui uma garota apaixonada. Com sonhos e planos de viver uma linda e romântica historia de amor. Meus sonhos foram destruídos e meu coração se partiu em pedaços. Sofri e chorei muito. Foram dias sombrios, que por várias vezes me fizeram desejar a morte.
Hoje, tenho uma visão diferente das coisas. De certa forma sou grata a todos os que me traíram, magoaram e decepcionaram. Graças a eles sou essa pessoa sem ilusões e falsas esperanças. Vivo a realidade.
quinta-feira, 21 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
Encontros & Despedidas
Me inscrevi em um concurso há algumas semanas. E fiquei muito surpresa quando o local da prova foi divulgado, uma escola que estudei. Como se isso não bastasse, ontem tive que fazer a prova numas das salas que frequentei.
Ainda não tenho certeza se foi um presente ou uma brincadeira de mau gosto do destino. Só sei que várias lembranças perdidas, ou abandonadas, vieram a tona. Não entrava naquela escola ha anos. Foi como se tivesse assistindo um filme. Só que estava do lado de dentro da tela.
Conforme eu andava e olhava em volta, via as sombras das cenas do passado. Muitas lembranças. A maioria de natureza cômica. Teve também aquelas lembranças, que gostaria de nunca mais lembrar. Não porque foram ruins, ao contrário, momentos únicos e preciosos. Momentos que nunca mais vivenciarei. E por isso prefiro esquecer. Certas lembranças doem muito.
Entrar naquela sala foi um mergulho de cabeça no passado. Tanta coisa na minha cabeça! Não deu pra evitar as lagrimas escorrendo pelo meu rosto. Fiquei tão envergonhada! Algumas pessoas estavam reparando, e eu achei que a qualquer momento alguém iria perguntar se eu estava bem. Tentei ser o mais discreta possível.
Tive um certa dificuldade em fazer a prova por conta da falta de concentração. Mas depois as lagrimas me deixaram em paz, consegui me desligar e terminei numa boa. Continuei na sala até o horário final. Queria trazer a prova pra casa, mas também queria ficar ali o maior tempo possível.
E nisso, o riso resolveu escapar pelos cantos da minha boca. Ele era mais indiscreto que as lagrimas. E mais agradável também. Apesar de tudo, foi uma tarde agradável!
Ainda não tenho certeza se foi um presente ou uma brincadeira de mau gosto do destino. Só sei que várias lembranças perdidas, ou abandonadas, vieram a tona. Não entrava naquela escola ha anos. Foi como se tivesse assistindo um filme. Só que estava do lado de dentro da tela.
Conforme eu andava e olhava em volta, via as sombras das cenas do passado. Muitas lembranças. A maioria de natureza cômica. Teve também aquelas lembranças, que gostaria de nunca mais lembrar. Não porque foram ruins, ao contrário, momentos únicos e preciosos. Momentos que nunca mais vivenciarei. E por isso prefiro esquecer. Certas lembranças doem muito.
Entrar naquela sala foi um mergulho de cabeça no passado. Tanta coisa na minha cabeça! Não deu pra evitar as lagrimas escorrendo pelo meu rosto. Fiquei tão envergonhada! Algumas pessoas estavam reparando, e eu achei que a qualquer momento alguém iria perguntar se eu estava bem. Tentei ser o mais discreta possível.
Tive um certa dificuldade em fazer a prova por conta da falta de concentração. Mas depois as lagrimas me deixaram em paz, consegui me desligar e terminei numa boa. Continuei na sala até o horário final. Queria trazer a prova pra casa, mas também queria ficar ali o maior tempo possível.
E nisso, o riso resolveu escapar pelos cantos da minha boca. Ele era mais indiscreto que as lagrimas. E mais agradável também. Apesar de tudo, foi uma tarde agradável!
sábado, 9 de março de 2013
Pscicologiando
Ultimamente tenho pensado muito na minha vida, nas decisões do passado e nos caminhos que segui. Uma humilde tentativa pra tentar entender esse vendaval de sentimentos confusos e desencontrados que orbitam pela minha mente.
Acabei descobrindo a origem de minha obsessão em jogar coisas fora. Não existe mais lugar em mim para guardar tantas lembranças, tantas dores, tantas mágoas... O espaço acabou faz tempo. Dentro de mim está tudo bagunçado, e não tem mais lugar para eu mesma repousar em paz. Tenho que fazer um "faxinão" interno! Porém, tem tanta coisa pra jogar fora, que nem sei por onde começar!
Então, enquanto não consigo jogar essas memorias e sentimentos ruins fora, meu subconsciente faz com que eu me livre de objetos que não possuem grande valor para mim. Tudo o que não tem mais utilidade vai pro lixo! E agora que sei a origem de grande parte dos meus problemas psicológicos, vou trabalhar isso com afinco.
Chega de lagrimas ou mágoas. Chega de guardar tudo pra mim. Vou jogar tudo fora. Me desprender desse peso que tanto me atormenta. Me libertar, ficar leve!
Mudanças - Vanusa
Um hino perfeito para este momento da minha vida !
Acabei descobrindo a origem de minha obsessão em jogar coisas fora. Não existe mais lugar em mim para guardar tantas lembranças, tantas dores, tantas mágoas... O espaço acabou faz tempo. Dentro de mim está tudo bagunçado, e não tem mais lugar para eu mesma repousar em paz. Tenho que fazer um "faxinão" interno! Porém, tem tanta coisa pra jogar fora, que nem sei por onde começar!
Então, enquanto não consigo jogar essas memorias e sentimentos ruins fora, meu subconsciente faz com que eu me livre de objetos que não possuem grande valor para mim. Tudo o que não tem mais utilidade vai pro lixo! E agora que sei a origem de grande parte dos meus problemas psicológicos, vou trabalhar isso com afinco.
Chega de lagrimas ou mágoas. Chega de guardar tudo pra mim. Vou jogar tudo fora. Me desprender desse peso que tanto me atormenta. Me libertar, ficar leve!
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